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“Uma Casa em Luanda” sugere cor, textura, natureza, personalidade e tudo o que a individualiza. O modo de vida Angolano, o viver em comunidade e o viver num musseque é algo diferente, é sentir as pessoas, é percorrer as ruelas e estar cá fora, sentir a terra, voltar a caminhar, entrar ali para dentro, numa sucessão de surpresas ou revelações súbitas e finalmente estou aqui dentro, na minha casa.

Este é o conceito, traduzido num sentir de palavras e conceptualizado formalmente.

A Casa poderá evoluir de acordo com a lógica conceptual, colmatando as necessidades de cada família e assim se pretende.

Esta será a forma de recriar as ruelas, pracetas e corredores dos musseques identificando a identidade urbana, social e cultural do Luandense. O recuar de uma habitação, a sua evolução, permitirá ao Angolano transmitir para o local o seu sentido de vida, a sua intimidade, mais recatado ou mais próximo de quem passa na rua.

As evoluções possíveis, de acordo com o proposto derivam da deslocação dos volumes da moradia tipo e a construção em altura será possível mas sem nunca extravasar os limites da moradia original salvaguardando a escala do espaço que se destinaria ao pátio.

Projeto
A House in Luanda / Patio and Pavilion
Concurso Internacional
Promotor
Trienal de Arquitetura de Lisboa
Arquitetura
João Abreu
Colaboração
Bruno Soares
Fotografia / 3D

Bruno Soares

Área
100,00 m2
Localização
Luanda | Angola
Estado
Em Projeto
Ano

2010