O edifício é composto por três pisos sendo o primeiro piso e segundo destinado a comércio e serviços e o terceiro poiso destinado a habitação.
A organização interior destes resulta da divisão do seu eixo longitudinal em três partes iguais, formando frações que serão adequadas ás novas funções a atribuir.
A fração destinada a habitação, também ela dividida pelo seu eixo transversal em três partes, resultam nove módulos iguais. Alguns destes foram “deslocados” em relação à projeção do edifício, funcionando como elemento gerador dos espaços interiores. Outros módulos foram “suprimidos” criando naturalmente espaços mais expostos e outros mais resguardados, contribuindo assim para a volumetria e composição do alçado frontal e posterior.
O edifício está encerrado lateralmente pelas construções vizinhas, possuindo apenas duas frentes, alçado frontal voltado para o arruamento, e o alçado posterior voltado para o interior do lote.
Este novo desenho, oferece, uma linguagem formal simples, que conforme referido anteriormente resulta da vontade de acompanhar as marcações dos vãos sugeridos pelos edifícios existentes envolventes.
A envolvente do edifício, caracteriza-se por construções de relevância históricas e arquitetónicas, nomeadamente, a Igreja de São Pedro, que condicionaram e determinaram a proposta adotada.