Embuido de uma envolvente verde, com espécies arbóreas de grande porte e onde as diferenças altimétricas do terreno são profundas, propõe-se manter essa mesma morfologia bem como integrar a moradia no contexto do “bosque”.
A implantação da moradia assume uma relação de cheios e vazios com a natureza local onde a abordagem de enquadramento e encaixe no espaço é a opção natural.
Esta, com volumes com orientações distintas, procuram por entre as espécies arbóreas enfiamentos visuais num quadro das Serras de Aboboreira e Carvalho de Rei.
Da mesma forma, assume-se um material de revestimento da moradia, a cortiça, que se funde cromaticamente no local. Esta imagem, provoca uma linguagem assumidamente em contato intimo para com a natureza.